Os transformadores de potência trifásico são utilizados entre o gerador e o consumidor.
Ou então também pode ser aplicado entre a fonte de energia e a carga em sistemas que realizam a transmissão de energia.
É um equipamento com três bobinas, sendo que cada uma delas tem dois rolamentos.
Como tem um circuito primário e outro secundário, esse tipo de transformador é capaz de executar tensões simples e compostas.
Além dos transformadores trifásicos existem também os monofásicos e bifásicos.
A grande diferença entre eles é o número de fases do transformador e consequentemente a capacidade dos geradores.
Os transformadores monofásicos têm capacidade pequena de potência, por isso, se for necessário uma potência maior, os transformadores de potência trifásico são utilizados.
Tipos de transformador de potência trifásico
Existem dois tipos de transformadores de potência trifásico, sendo o transformador de distribuição e o transformador de força.
Transformador de distribuição
Seu principal uso é para diminuir a tensão que será enviada para os clientes das empresas que distribuem energia elétrica.
São instalados nos postes ou de forma subterrânea, e suas potências vão desde 15 kVa até 300 kVa.
Transformador de força
Este tipo de transformador é utilizado nas concessionárias e subestações de energia elétrica.
Afinal, estas são responsáveis por gerar, transmitir e distribuir a energia.
As potências desses transformadores vão de 5 MVA até 300 MVA.
Outras aplicações do transformador de potência trifásico
As empresas de energia elétrica utilizam muito os transformadores, mas outras indústrias também fazem uso destes equipamentos.
Empresas das seguintes áreas: alimentos, papel e celulose, bens de consumo, construção civil, área rural, siderurgia, petroquímica, elevadores, portos e aeroportos, farmacêutica, petroquímica, naval e mineração.
Em todos esses tipos de indústrias e setores da economia, os transformadores de potência trifásico são instalados em sistemas de distribuição, alimentação de painéis, motores elétricos, entre outros.
História dos transformadores de potência trifásico
Se quisermos conhecer a história do transformador temos que voltar muito atrás na década de 1880.
Cerca de 50 anos antes, em 1830, a propriedade da indução foi descoberta, e este é o princípio de funcionamento do transformador .
Mais tarde, o projeto do transformador foi aprimorado, resultando em mais eficiência e menor tamanho.
Gradualmente a grande capacidade de transformadores na faixa de vários KVA, MVA passou a existir.
No ano de 1950, o transformador de energia elétrica de 400 KV foi introduzido no sistema de energia elétrica de alta tensão.
No início da década de 1970, foi produzida uma classificação de unidade tão grande quanto 1100 MVA.
Vários fabricantes fabricaram transformadores de classe KV de 800 KV e ainda mais altos no ano de 1980.
Os criadores dos transformadores
Foi criado em 1831 por Michael Faraday, e hoje é largamente utilizado até mesmo nas ruas das cidades para conectar a distribuição de energia elétrica às casas.
Neste ano, dois cientistas, o inglês Michael Faraday e o americano Joseph Henry trabalhavam juntos para comprovar o conceito de eletroímãs e propriedades de indução eletromagnética.
Em 1876 o russo Pavel Nikolaevich conseguiu criar um método para utilizar o conceito de indução criado 45 anos antes.
Depois, em 1882, o britânico John Gibbs e o francês Lucien Gaulard receberam uma patente pelo desenvolvimento de um gerador secundário.
Mas depois de alguns problemas a patente foi retirada, e um ano depois um sistema de distribuição de corrente alternada começou a ser usado na indústria.
Transformadores de Potência Trifásico – Sua Eficiência durante todo o dia
É uma eficiência baseada em energia calculada para transformadores de distribuição.
Ao contrário do transformador de potência que é ligado ou desligado dependendo da carga tratada por ele, um transformador de distribuição que carrega, flutua continuamente durante 24 horas por dia.
Como as perdas do núcleo são independentes da carga, a eficiência durante todo o dia depende das perdas de cobre.
Nós a definimos como a razão entre a energia de saída fornecida e a energia de entrada por um ciclo de 24 horas.
Altas eficiências de energia são alcançadas restringindo as densidades de fluxo do núcleo a valores mais baixos (já que as perdas do núcleo dependem da densidade do fluxo) usando seção transversal relativamente maior ou razão de peso de ferro/cobre maior.
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